Saxofone no Jazz

Quando em 1840 o Belga Adolphe Sax inventou o saxofone imaginou adicionar um som mais grave na secção de instrumentos de sopro das orquestras.Apesar do entusiasmado apoio de Hector Berlioz, Mussorgsky e Percy Grainger o sax não se tornou um componente importante da música clássica e ficou confinado as bandas militares até ser adotado por alguns conjuntos de Jazz. A flexibilidade musical e a disponibilidade dos registros alto, tenor e baritono tornaram-se um atrativo para os músicos de Jazz. O sax soprano permaneceu em relativa obscuridade até que John Coltrane começou a tocar nos anos 60. À medida que o Jazz tinha uma maior divulgação o sax passou a ser um dos instrumentos mais proeminentes. A era das Big Bands criou a sua própria constelação de saxofonistas mas o advento do bebop nos anos 40 e o prodigioso Charles Parker fez surgir uma nova era para o saxofone.

Os anos de ouro do saxofone começaram e uma corrente de músicos talentosos expandiram as possibilidades do instrumento até o limite, de Sonny Rollins e Stan Getz até Cannonbal Adderley, Hank Mobley e o super influente Coltrane. Ornette Coleman ajudou a divulgar a onda do Jazz avant-garde, Wayne Shorter levou o jazz do hard bop a fronteira do fusion e Archie Shepp usou o instrumento como uma ferramenta política para a liberação dos Afro-americanos.
Até os dias de hoje com a nova geração de saxofonistas o instrumento continua tendo um lugar de destaque no Jazz e na música instrumental em geral. Clique nos links para conhecer o trabalho dos saxofonistas

Cannonbal Adderley,

Charlie Parker, Dexter Gordon,
Eddie Lockjaw Davis,Hank Mobley,Joe Lovano, Gerry Mulligan, Jan Garbarek,
John Coltrane, Ornette Coleman, Scott Hamilton, Sonny Rollins, Stan Getz,
Stanley Turrentine, Wayne Shorter e Zoot Sims.